quinta-feira, 7 de novembro de 2013

ESPAÇO DA POESIA

 
Na varanda de minha casa no sítio esta ilustre criatura fez seu ninho e eu escrevi:

Sem me pedir permissão
No meu ninho fez o seu,
E com gravetos teceu
Um ninho pra criação.

Ambos, crias do sertão,
Vivendo do que Deus deu,
O meu lar também é teu
Te dou também proteção.

Pode usar o meu sobrado,
Eu divido de bom grado
Fique o quanto precisar;

Seu segredo está guardado!
Quando estiver terminado,
Se quiser pode ficar.

Wellington Rocha

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