terça-feira, 31 de julho de 2012

OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA 2012





A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro desenvolve ações de formação de professores com o objetivo de contribuir para a melhoria do ensino podendo assim ajudar alunos, professores e escolas na aprendizagem da escrita.
A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro é um concurso entre alunos de escolas públicas de todo o Brasil. Realizado pelo Ministério da Educação, em parceira com a Fundação Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (CENPEC), o evento tem como principais objetivos o estímulo a leitura e o desenvolvimento da escrita. "A olimpíada faz com que o aluno possa promover a reflexão sobre a leitura de forma critica, permite articular a teoria e a prática a partir dos temas abordados para desenvolver seu texto", diz Raymundo Ferreira, coordenador geral de Tecnologia da Educação da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação (MEC).Para Ana Beatriz Patrício, superintendente do Itaú Social, que é criador da ideia, o domínio da língua portuguesa favorece o desenvolvimento dos jovens a partir do momento em que auxilia na compreensão e a assimilar novos conhecimentos. "A capacidade de expressão por meio da leitura e da escrita é instrumento fundamental para o exercício da cidadania e para garantir o direito de aprender a crianças, jovens e adolescentes, pois a língua influi diretamente na capacidade de absorver os conteúdos das demais disciplinas", explica. Quem pode participar da Olimpíada de Português? Os estudantes matriculados do 4º ao 9º ano do Ensino Fundamental ou em um dos três anos do Médio de escolas públicas. As inscrições começam no dia 22 de fevereiro e vão até 30 de abril, porém o lançamento oficial do evento será apenas dia 2 de março, na Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro. "Queremos despertar o interesse dos alunos pela disciplina, aumentar a qualidade de textos produzidos, evidenciar conquistas com o nome das escolas e contribuir para a reavaliação dos métodos de ensino utilizados", diz Raymundo Ferreira, coordenador geral de Tecnologia da Educação da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação (MEC).O concurso é dividido em categorias, assim, cada idade deve produzir o texto de acordo com o gênero literário pré-estabelecido, baseados no tema O lugar onde vivo.

Poesia: alunos dos 5º e 6º anos (4ª e 5ª série) - Gênero memória: alunos dos 7º e 8º anos (6ª e 7ª série) - Crônica: alunos do 9º ano do Ensino Fundamental e do 1º ano do Médio- Artigo de opinião: estudantes dos 2º e 3º anos do Ensino Médio Para auxiliá-los, os professores da rede pública ministrarão oficinas de técnicas de textos, gêneros literários, ortografia e leitura com todos os alunos das escolas inscritas, independente de selecionados ou não para concorrer. "

O objetivo das oficinas não é apenas orientar os alunos para escrever seus textos, mas dar condições para que todos adquiram ainda mais proficiência na escrita. "Queremos beneficiar mesmo aqueles que não concorrerão na olimpíada estimulando-os a produzir e aperfeiçoar seus textos", explica Raymundo Ferreira.
A olimpíada de português propõe também o resgate do significado da escrita, que muitas vezes, no ambiente escolar, fica atrelado apenas à nota. "As pessoas escrevem com o objetivo de serem lidas, mas na escola a escrita pode se restringir ao objetivo de passar de ano. A proposta de escrever como uma produção cultural, que parte da identificação de um problema e que será publicada e lida por interlocutores, recupera esse significado mais amplo da escrita e estimula a prática no dia-a-dia pelos estudantes", completa Ana Beatriz.




A olimpíada, que teve origem no programa Escrevendo o Futuro, da Fundação Itaú Social, entre 2002 e 2006, em edições bienais, tornou-se política pública de Educação em 2008, ano em que cerca de 200 mil escolas participaram do evento. Para esta edição, a expectativa do Ministério da Educação é que 145 mil escolas e mais de 6 milhões de estudantes participem das atividades. Para isso, é necessário que as secretarias de Educação dos estados acatem o programa, primeiro passo para a participação dos alunos.

"Em 2001, o resultado do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) mostrou que o Brasil ficou em último lugar em leitura entre os países participantes. Isso motivou o presidente da instituição, Roberto Setubal, a propor a criação de um programa que pudesse contribuir para melhorar os resultados do aprendizado dos alunos, e assim nasceu o Escrevendo o Futuro", explica a superintendente da Fundação. Após a adesão dos estados, cabe às escolas efetuar a inscrição da instituição e promover a primeira seleção interna de textos, que posteriormente abrange o município, estado, região e por fim acontece em âmbito nacional. "As olimpíadas realizadas por organizações são ótimos recursos para estimular os alunos a exercitar a escrita. Cabe à escola incentivar os estudantes a participar e criar espaço pra promover esse tipo de metodologia. Além disso, exercícios em sala de aula, o trabalho relacionado aos gêneros literários e até mesmo concursos, saraus e eventos internos podem complementar a aprendizagem da língua portuguesa", conclui Raymundo Ferreira.

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