sábado, 26 de abril de 2014

Introdução

Veja o que lhe propomos: se parte de nosso tema de hoje é o aluno leitor, pensamos em começar com você mesmo, professor e leitor... Afinal, é difícil refletirmos sobre determinadas situações se nós mesmos não pensamos, antes, sobre elas...
Como professor, você conhece a importância da leitura na vida das pessoas. Com ela, e a partir dela, é possível transformar mundos, imaginar outros mundos, enfim, refletir sobre mundos...
Para construir em seu aluno o gosto, o prazer pela leitura, é preciso, primeiramente, que você também goste, tenha prazer em ler.
Existem formas diferentes de ver o mundo, ou seja, formas diferentes de ler o mundo...
A relação que estamos tentando estabelecer entre ver e ler o mundo não é nossa, nem é nova. Paulo Freire, de quem você  deve ter ouvido falar bastante, já nos dizia que
Conforme você pode "ver" ( e "ler" ), estamos trabalhando com uma concepção ampliada de leitura. Ou seja, estamos fugindo daquela concepção tradicional, que nos afirma ser a leitura uma decodificação de símbolos gráficos.
Quando dizemos que leitura é decodificação de símbolos gráficos, estamos nos referindo meramente ao ato de compreender palavras e seus sentidos mais imediatos. Mesmo considerando este ato importante e necessário, acreditamos que ele não basta, por si só, para que possamos afirmar, com convicção, que lemos um texto.  Por isso, dizemos que esta é uma concepção restrita de leitura.

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