O LIVRO NU
Despir!
Meus olhos brilhavam
As mãos sutilmente suavam
Parecia um rio a desaguar
Numa correnteza de sabedoria
Ao mergulhar no mundo das letras
Balbuciam os lábios
Na escuridão dos olhos meus
Entre a ignorância e o infinito vazio do meu eu
Transborda de o triste olhar
Ao sentir o livro nu
Onde as palavras mudas
Calam-se no ecoar do silêncio meu.
Selma Melo
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