MEU RETRATO
Pobre de mim!
Meu alicerce transformou em passarela remasterizada
Soterrando as raízes fixadas, me escravizando da modernidade
E as lembranças espalhadas pelos outdoors de minha ignorância.
O colorido remixado
O aborto espontâneo de um presente que vira passado
E ao renascer de mim e dos obstáculos vividos
Deixarei de ser vitima
As tragédias passarão a ser caminhos dinamitando o orgulho ferido.
Pobre de mim!
O trajeto a ser percorrido agora é outro,
O lamento de minha vida primeira.
Extraviado caminho, silencia de tal modo a historia
O cenário ilumina a transparência do desfile
Onde solenemente flutua as passagens e tradições de outras épocas.
Abraços,
Selma Mello
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