quarta-feira, 19 de junho de 2013

Enquanto



Enquanto houver poesia, e a Lua nunca for velha
Serei como as noites caliginoso, a espera de lua cheia

Em quanto meu almanaque vira aquarela
Meus versos tristes desabrocham de meu coração.
Na garganta a voz rasga o emplastro
Causado por tua ausência

Supondo meu fingir
E renuncio forjando a essência
Desprezarei o teu afeto
E saberás a falta que eu te faço...

(Selma Melo)

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