O poeta Patativa do Assaré canta a fome e a miséria do povo da caatinga e do agreste, permitindo-lhes sonhar e se encantar.
“De noite tu vives na tua palhoça,
de dia na roça de enxada na mão.
Julgando que Deus é um Pai vingativo,
não vês o motivo da tua pressão.
Tu és nesta vida um fiel penitente,
um pobre inocente no banco do réu.
Caboclo não guarde contigo essa crença,
a tua sentença não parte do Céu”
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