Estudos
recentes indicam que a romã pode ser uma grande aliada na prevenção da
doença de Alzheimer. Inúmeros estudos indicam que, entre pessoas que
consomem frutas e verduras regularmente, é raro o diagnóstico de doenças
degenerativas decorrentes da idade avançada.“Isso se deve ao fato de
que a quantidade de antioxidante presente nesses alimentos é elevada”,
comenta a autora do estudo, a pesquisadora do Departamento de
Agroindústria, Alimentos e Nutrição, Maressa Caldeira Morzelle.
Os
estudos são realizados na Escola Superior de Agricultura “Luiz de
Queiroz” (USP/ESALQ) , com a orientação da Professora Jocelem Mastrodi
Salgado. Os primeiros resultados dos estudos com resíduos de romã,
constatou sua potencialidade como aliada na prevenção da doença de
Alzheimer.
De
acordo com o estudo, em se tratando da romã, apenas na casca da fruta é
possível encontrar mais antioxidante do que em seu suco e sua polpa, e
os antioxidantes são essências para a prevenção contra os radicais
livres que matam as células do nosso corpo, o que acarreta em doenças
degenerativas em geral. Sabendo disso, Maressa buscou alternativas que
pudessem concentrar todo o extrato da casca em pó, para ser diluído como
suco, ou adicionado a sucos de outros sabores, levando em consideração
os desafios do processamento e armazenagem, e o fato de que a adição do
composto bioativo não poderia afetar as propriedades sensoriais do
produto final.
A conclusão do trabalho foi bastante satisfatória em relação
ao desempenho do extrato de casca de romã elaborado com etanol e água,
que não teve sua atividade anticolinesterásica e sua capacidade
antioxidante afetada por esta forma de armazenamento. Observou-se
também, resultados positivos em relação ao preparado em pó para
refresco, que não teve suas características sensoriais alteradas.
O mau de Alzheimer, uma doença degenerativa e atualmente incurável, atinge na
maioria dos casos, idosos com idade entre 60 e 70 anos. No Brasil, a
doença já foi diagnosticada em mais ou menos 900 mil pessoas.
Atualmente, várias instituições de pesquisa em saúde, realizam trabalhos
para proporcionar uma melhor qualidade de vida dos portadores da
doença.
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da redação do Nordeste Rural |
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Uma fruta ganhar potencial na prevenção da doença de Alzheimer
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