terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Uma fruta ganhar potencial na prevenção da doença de Alzheimer


Estudos recentes indicam que a romã pode ser uma grande aliada na prevenção da doença de Alzheimer. Inúmeros estudos indicam que, entre pessoas que consomem frutas e verduras regularmente, é raro o diagnóstico de doenças degenerativas decorrentes da idade avançada.“Isso se deve ao fato de que a quantidade de antioxidante presente nesses alimentos é elevada”, comenta a autora do estudo, a pesquisadora do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição, Maressa Caldeira Morzelle.  
Os estudos são realizados na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ) , com a orientação da Professora Jocelem Mastrodi Salgado. Os primeiros resultados dos estudos com resíduos de romã, constatou sua potencialidade como aliada na prevenção da doença de Alzheimer.
De acordo com o estudo, em se tratando da romã, apenas na casca da fruta é possível encontrar mais antioxidante do que em seu suco e sua polpa, e os antioxidantes são essências para a prevenção contra os radicais livres que matam as células do nosso corpo, o que acarreta em doenças degenerativas em geral. Sabendo disso, Maressa buscou alternativas que pudessem concentrar todo o extrato da casca em pó, para ser diluído como suco, ou adicionado a sucos de outros sabores, levando em consideração os desafios do processamento e armazenagem, e o fato de que a adição do composto bioativo não poderia afetar as propriedades sensoriais do produto final.
A conclusão do trabalho foi bastante satisfatória em  relação ao desempenho do extrato de casca de romã elaborado com etanol e água, que não teve sua atividade anticolinesterásica e sua capacidade antioxidante afetada por esta forma de armazenamento. Observou-se também, resultados positivos em relação ao preparado em pó para refresco, que não teve suas características sensoriais alteradas.
O mau de Alzheimer, uma doença degenerativa e atualmente incurável, atinge  na maioria dos casos, idosos com idade entre 60 e 70 anos. No Brasil, a doença já foi diagnosticada em mais ou menos 900 mil pessoas. Atualmente, várias instituições de pesquisa em saúde, realizam trabalhos para proporcionar uma melhor qualidade de vida dos portadores da doença.
da redação do Nordeste Rural

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