Sugestão de Quadrinho:
Incentivar a criação de uma história em quadrinhos a partir de tema
proposto ou livre.
Entregar aos alunos uma folha sulfite e orientar que dobrem ao meio e façam as divisões dos quadrinhos (12 quadrinhos, sendo 6 de cada lado). Solicitar que os alunos escolham as personagens e seus posicionamentos em cada quadrinho, os objetos de cada cena, a seqüência da história. Depois, os educandos deverão escrever diálogos para cada quadrinho que montou. Os alunos poderão criar a capa e o título da história
que produziram. Os trabalhos podem ser expostos para a comunidade (oficina de Gibis). É importante que o professor explique como o aluno deverá montar a história em quadrinhos na folha em branco e enfatize a
necessidade da história ter um sentido lógico: começo, meio e fim. Além disso, o educador deverá explanar a importância da história em quadrinhos ter um objetivo: de entreter (cômico), de passar um moral (ensinamento), de fazer uma crítica (sátira), etc.
Em pesquisa sobre este assunto, encontrei um site que aborda isso de maneira interessante: www.divertudo.com.br/quadrinhos. Este site traz dicas sobre como o professor deve ajudar o aluno a construir uma historia em quadrinhos.
Dica do site www.divertudo.com.br/quadrinhas :
Como fazer uma História em Quadrinho
Um belo dia a professora chega na classe e pede:
— Queridos alunos, quero que vocês façam uma história em quadrinhos sobre um
assunto qualquer!
E aí?
Para ajudar, criamos este conjunto de dicas.
É mais fácil do que muita gente imagina. Você vai até se orgulhar do seu talento!
Primeiro, um exemplo prático. Veja:
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1. Primeiro quadrinho:
Desenho - Professora na frente da lousa
Balão - Oi, classe! Quero que cada um faça uma história em quadrinhos!
2. Segundo quadrinho:
Desenho - Todos os alunos sentados em suas carteiras com cara de assustados.
Balão geral - OH, NÃÃÃO!
3. Terceiro quadrinho:
Desenho - Close de um menino ou menina (você), cara preocupada.
Balão - E agora?
Viu só?
Qualquer situação pode virar uma historinha legal. Elas estão aí por toda parte, acontecendo
de verdade. A gente consegue usá-las à vontade, mudando, colocando piadinhas, exagerando,
misturando fatos.
Para facilitar, primeiro faça um ROTEIRO, assim como o exemplo acima, colocando no papel
como será a história toda.
Depois, faça as contas!
Isso mesmo. Veja quantos quadrinhos sua história inteira vai ter. Aí tente descobrir de quantas
páginas ela precisa.
Exemplo: 12 quadrinhos.
Aí eu posso colocar em 2 páginas, 6 quadrinhos em cada uma.
Dividindo uma folha de sulfite ao meio, posso fazer uma CAPA na primeira página, deixar ahistória na segunda e terceira, colocar meu nome e série na quarta, a última.
Mas isto é só um exemplo. Algumas professoras já dizem se querem uma página ou apenas
uma TIRINHA (história bem curta que é só uma tira mesmo, como as dos jornais).
A “cara” da história
Quando você pensa na disposição e no formato dos quadrinhos, calculando as páginas, está
fazendo uma coisa que se chama DIAGRAMAÇÃO.
“Diagramar” é decidir a forma e o tamanho dos quadrinhos, lembrando que um pode ser o
dobro dos outros e ocupar uma tira inteira, por exemplo.
Outro pode ser pequeno, somente com um “som” do tipo “TUM”, “CRÁS”, “NHACT”...
Ai! Não sei desenhar!
Se você acha difícil desenhar ou inventar personagens, não se preocupe. Qualquer coisa que
existe pode virar um personagem de quadrinhos. Mesmo bem simples. Basta um par de olhos,
duas pernas ou qualquer característica dos seres humanos para “animar” algo que não tem
vida.
Quer um bom exemplo? Uma esponja-do-mar virou um dos personagens mais famosos do
mundo, não é mesmo? O criador do Bob Esponja foi muito criativo!
Então, comece a observar alguns personagens por aí. Nas propagandas, logotipos de
empresas, mascotes de times de futebol...
Outra coisa: não precisa ser um desenho. Você pode fazer uma colagem
para criar seu personagem. Um triângulo é o corpo, uma bola é a cabeça.
Quem sabe até uma bola de futebol ou de basquete... se for um cara
fanático por esportes...
Quando você começar, vai perceber que sua imaginação achará boas
idéias.
Mão na massa!
Dica importante: para fazer cada quadrinho, comece pelo texto (balões dos
personagens).
Depois faça os desenhos. Sabe por quê? Porque, geralmente, a gente se empolga com o
cenário, os personagens, e depois não cabem mais os balões. Fica tudo encolhido e ninguém
consegue ler direito.
Outra sugestão:
Se quiser, faça os quadrinhos em papéis já recortados e depois cole-os numa folha preta,
deixando espaços iguais entre eles.
Em vez de preta, escolha a cor que preferir, sempre contrastando com a dos quadrinhos para
ficar legal. As letras
Use apenas letras MAIÚSCULAS.
Capriche bem nas letras para ficarem mais ou menos do mesmo tamanho.
Você pode destacar palavras importantes ou gritos com cores mais fortes, assim como usamos o NEGRITO (N) no computador.
Escreva as letras antes de fazer o balão em torno delas.
Tipos de balões
Onomatopéias
Hein? Isso mesmo: “onomatopéias” são palavras que imitam sons.
Veja algumas delas.
FORA DOS BALÕES:OU DENTRO DOS BALÕES:
Final da história
O final é muito importante. É o desfecho do seu trabalho. Imagine que todo leitor gosta de uma
surpresa no final.
Coloque a palavra “fim” no último quadrinho.
O título
Quando souber como será sua história, invente um título para ela. Lembre-se de deixar espaço
no início da primeira página.
Não complique!
Cena complicada demais pra desenhar?
Pense em outra. Sempre há uma solução mais simples...
Frase comprida demais? Tente cortar o que não faz falta.
Finja que está dizendo a mesma coisa, mas com pressa.
Este é um bom truque. Faça a lápis primeiro.
Assim dá pra mudar algo errado, diminuir o textos, estas coisas.
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