Professor 'queridinho' de escola estadual de SP aposta no diálogo
Professor Paulo Neto, o "Praga", com os alunos da
escola Raul Cortez (Foto: Arquivo pessoal)
Quando entrou na faculdade de história na Pontifícia Universidade
Católica (PUC-SP), Paulo Prado Von Atzingen Neto, de 55 anos, não
pensava em lecionar. Queria trabalhar com pesquisa, mas após ter uma
experiência como professor substituto, resolveu seguir carreira. E já se
foram 21 anos. Desde 2006, dá aulas na escola estadual Raul Cortez,
localizada na Lapa, Zona Oeste de São Paulo, onde tornou-se o 'queridinho' entre os estudantes.escola Raul Cortez (Foto: Arquivo pessoal)
No Dia dos Professores comemorado nesta segunda-feira (15), Neto, apelidado por seus alunos como 'Praga' - ele não soube explicar o motivo, mas não garante que não é pejorativo - diz que o segredo para ser bem aceito na sala de aula é o diálogo. Ele costuma conversar com as crianças e adolescentes, ouvir seus problemas e distribuir conselhos. Está sempre aberto para um bom papo.
"A ausência da família é muito gritante. As crianças não têm com quem conversar, se abrir. Você não é só professor, precisa dialogar. É preciso transmitir os valores que não família não deu. A violência, por exemplo, está tão impregnada que o aluno nem percebe suas atitudes, faz parte do cotidiano", diz Neto.
G 1 NOTICIAS
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