Elize Araújo Kitano Matsunaga, 38, confessou nesta quarta-feira, 6, ter matado e esquartejado o empresário Marcos Kitano Matsunaga (executivo da Yoki), de 42 anos, com quem era casada. A confissão ocorreu enquanto Elize era ouvida pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
O crime aconteceu no dia 19 de maio, no apartamento do casal. Os restos mortais do empresário foram achados em sacos plásticos, espalhados em um matagal em Cotia (Grande São Paulo), no dia 27 de maio.
A polícia já tinha Elize como principal suspeita do crime, por conta da análise dos vídeos de segurança do condomínio onde o casal morava com a filha. Segundo as imagens, Marcos entrou no apartamento, acompanhado da mulher e da filha, e em seguida, não foi mais visto. Tempo depois, as câmeras mostram Elize saindo do prédio com malas de viagem.
De acordo com o depoimento dado a polícia, a mulher, que havia feito curso de tiro, teria executado o empresário com um disparo na nuca e levado o corpo para o quarto da empregada, onde foi esquartejado. Elize afirma que fez tudo sozinha, inclusive o descarte do corpo.
Motivo do crime
A polícia ainda investiga o que pode ter levado Elize Matsunaga a cometer o crime. A mulher tinha um detetive particular que, segundo ela, teria sido contratado para descobrir se o marido a traía. Um dossiê contendo fotos e relatórios sobre supostas amantes foi enviado para a polícia pelo profissional.
Os peritos da Polícia Técnico Científica identificaram acessos a sites de prostituição no computador da vítima, o que pode ser um indício que comprove a infidelidade do empresário.
A motivação financeira também não é descartada pela polícia. Elize e a filha teriam direito a receber R$ 600 mil se Marcos morresse.
Redação O POVO
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