Pornofonia é moda.
No caldeirão musical nacional, cabe todo gênero: Funk, Forró, Sertanejo, Rock, Axé, Brega e MPB. Comparado a uma feijoada, diríamos que todos os ingredientes estão presentes. Só não come quem não quer. E, neste ponto, o brasileiro está com a mente empanturrada de lixo musical, principalmente pelas produções geradas nos últimos dez anos, oriundas do mundo funk, axé e forró estilizado, com letras de duplo sentido, produzidas com o intuito de agradar mentes poluídas que não percebem o quanto estão dominadas por o deus deste século.Em Afogados da ingazeira não é diferente, diariamente vemos abusos, com carros que carregam equipamentos de som, muitas vezes mais caros que o próprio automóvel que os carrega. Garotos com carrinhos de som, vendendo CDs piratas e que fazem questão de rodar músicas de má qualidade, com refrões que usam palavras de baixo calão atentando contra a moral e pudor, perturbando os ouvidos de quem passa, pasmem, quem vende e coloca esses sons desagradáveis são em sua maioria crianças que estão sendo exploradas diante das barbas da justiça que assiste tudo e nada faz, são garotos que deveriam está na escola, no entanto, estão trabalhando e sendo explorados pelos donos destes carrinhos que chamamos de “urubus”, mas urubus mesmo são os exploradores destas crianças. Com a palavra a justiça.
Escrito por Celso Brandão
Escrito por Celso Brandão
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