terça-feira, 5 de junho de 2012
Em PE, pesquisadores usam melaço da cana para desenvolver curativos
O NETV 2° Edição foi conhecer um laboratório que produz biopolímero a partir do melaço da cana-de-açúcar. O espaço foi inaugurado pela Universidade Rural Federal de Pernambuco (UFRPE), nesta segunda-feira (04), em uma estação experimental em Carpina, a 56 km do Recife, que faz estudos sobre melhoramento genético, controle de pragas e viabilidade de novos produtos.
A cana-de-açúcar ainda é muito importante para a economia de Pernambuco. O setor emprega 100 mil pessoas em 50 municípios. A última safra foi de 17 milhões de toneladas, segunda maior produção do Nordeste. A planta representa 10% do Produto Interno Bruto (PIB), as riquezas que o Estado produz, e responde por 40% das exportações.
Foi pesquisando que o engenheiro químico Francisco Dutra identificou uma bactéria que reage com o melaço da cana e permite o surgimento de polímeros, compostos formados por um grande número de moléculas. “Fazendo alguns trabalhos na área de produção de processos de fabricação do etanol, o álcool combustível, nós detectamos um tipo de bactéria. Então, nós inoculamos esse material em laboratório e isso resultou na formação de polímeros”, explicou.
O polímero formado a partir da cana-de-açúcar tem diversas aplicações. Ele vem sendo produzido na estação experimental em parceria com pesquisadores das universidades Federal e Federal Rural de Pernambuco. O laboratório tem 240 metros quadrados, diversos equipamentos e produz 20 polímeros por mês.
Fio de sutura e gel são exemplos de curativos feitos de polímeros fabricados a partir da cana-de-açúcar. Exames comprovam que eles não são tóxicos e se mostram bastante compatíveis com o organismo, sem apresentar rejeição
No caso dos curativos, não é preciso trocar. “Ele adere como os outros curativos. Não necessita colocar, por exemplo, gaze em cima. Ainda evita o grande inconveniente da retirada. Ao contrário dos outros, ele pode ser molhado, pode tomar banho com ele e deixar cair espontaneamente”, disse o médico Salvador Vilar.
Nada disso ainda está disponível no mercado. Até porque os pesquisadores estão cumprindo todos os protocolos até o resultado da pesquisa ser patenteado. A fase agora é de aplicação por dois anos em hospitais universitários. Atualmente, os compostos químicos vêm sendo usados no Hospital Veterinário da UFRPE e no Hospital das Clínicas.
Depois, o produto será analisado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Já existe uma empresa, criada dentro de uma das universidades, para produzir em larga escala e vender, mas isso depende de vários testes e análises. A inauguração do laboratório é um passo importante para acelerar esse processo. “Esperamos que daqui a dois ou três anos, esse produto possa ser liberado para venda. Pretendemos, inicialmente, aplicar em curativos cirúrgicos de lesões de pele”, falou o médico Lamartine Aguiar.
G1 NOTICIAS
Há 20 dias em greve, professores deixam 49 universidades sem aulas
A greve dos professores das universidades federais chega nesta terça-feira (5) ao seu 20º dia longe de um acordo entre o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) e o governo federal. A greve começou em 17 de maio, e atualmente professores de 49 instituições federais de ensino superior estão sem dar aulas. Estudantes de 19 universidades também entraram em greve para pedir melhores condições de ensino. Segundo a Andes, a greve afeta mais de 1 milhão de estudantes.
Nesta terça-feira , os professores programaram uma grande marcha na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para reivindicar maior atenção do governo ao movimento. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse que todos os acordos firmados em 2011 com os professores universitários da rede federal foram cumpridos pelo governo e, nesse cenário, não vê justificativa para uma greve da categoria neste momento
G 1 NOTICIAS
segunda-feira, 4 de junho de 2012
ISSO É LINDO!!!! ENCANTADOR!!!!
É final de inverno em Fenando de Noronha, temporada de arco-íris. Este é mais um registro do fenômeno natural, dessa vez clicado pelo fotógrafo Chico Bala.
G 1 NOT. DE PE
Sósia caruaruense de Luiz Gonzaga grava filme sobre o Rei do Baião
Adélio vai interpretar o Rei do Baião no longa-metragem “Gonzagas: de pai para filho”, de Breno Silveira (Foto: Thomás Alves/Da TV Asa Branca)
Se olhar depressa, a confusão é certa. A fisionomia, os traços, a roupa e o jeito de se expressar lembram bastante a figura de Luiz Gonzaga. Não é à toa que Adélio Lima, de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, foi escolhido pela Globo Filmes para participar das gravações do longa-metragem “Gonzagas: de pai para filho”, dirigido por Breno Silveira. O filme estreia em todos em cinemas no dia 26 de outubro.
Adélio fará o papel do Gonzaga mais velho. Ele vai interpretar a fase em que o Rei do Baião já se tornara consagrado no Brasil e em vários países. “O filme não vai contar apenas a história do Luiz cantor e sanfoneiro, mas do homem Luiz, do homem sofredor, das relações com sua terra e com a família”, resumiu Adélio.
Adélio considera a escolha para participação como “conspiração do destino”. Ele contou ao G1 que trabalhava no Museu do Barro de Caruaru, especificamente na parte do acervo de Luiz Gonzaga. “Eu já fazia teatro desde os 17, mas, conforme fui ficando mais velho, minha fisionomia começou a mudar. No começo, não percebi. Mas, as pessoas me confundiam com parentes de Luiz Gonzaga. Elas atrelavam minha imagem com o fato de eu trabalhar no acervo de Gonzaga. Eu fui percebendo isso e desenvolvi o personagem”, explicou.
Após isso, Adélio começou a fazer cartões para apresentações em eventos. “Um dia, por sorte minha, apareceu no museu, o músico de Zé Ramalho, que se chama Zé Gomes. Ele pegou meu cartão e o entregou a uma produtora, que me ligou no dia seguinte. Ela perguntou se eu queria participar de um teste para o filme. Eu disse: lógico!”, exclamou.
Pronto! Deu tão certo que, até hoje, a figura do sósia de Luiz Gonzaga está presente em muitos eventos juninos de Pernambuco. Diante de tantas oportunidades, Adélio agradece. “Luiz, obrigado Luiz.
G1 de Pernambuco
Poesia
Quando faço poesia,
Eu sinto que nesse dia,
O meu dia é diferente!
A rima corre na veia
E o verso, feito, semeia
A paz que o meu peito sente!
( Veronica Sobral )
Mais Educação O Programa Mais Educação, criado pela Portaria Interministerial nº 17/2007, aumenta a oferta educativa nas escolas públicas por meio de atividades optativas que foram agrupadas em macrocampos como acompanhamento pedagógico, meio ambiente, esporte e lazer, direitos humanos, cultura e artes, cultura digital, prevenção e promoção da saúde, educomunicação, educação científica e educação econômica.
A iniciativa é coordenada pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD/MEC), em parceria com a Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) e com as Secretarias Estaduais e Municipais de Educação. Sua operacionalização é feita por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
O programa visa fomentar atividades para melhorar o ambiente escolar, tendo como base estudos desenvolvidos pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), utilizando os resultados da Prova Brasil de 2005. Nesses estudos destacou-se o uso do “Índice de Efeito Escola – IEE”, indicador do impacto que a escola pode ter na vida e no aprendizado do estudante, cruzando-se informações socioeconômicas do município no qual a escola está localizada.
Por esse motivo a área de atuação do programa foi demarcada inicialmente para atender, em caráter prioritário, as escolas que apresentam baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), situadas em capitais e regiões metropolitanas.
As atividades tiveram início em 2008, com a participação de 1.380 escolas, em 55 municípios, nos 27 estados para beneficiar 386 mil estudantes. Em 2009, houve a ampliação para 5 mil escolas, 126 municípios, de todos os estados e no Distrito Federal com o atendimento previsto a 1,5 milhão de estudantes, inscritos pelas redes de ensino, por meio de formulário eletrônico de captação de dados gerados pelo Sistema Integrado de Planejamento, Orçamento e Finanças do Ministério da Educação (SIMEC). Em 2010, a meta é atender a 10 mil escolas nas capitais, regiões metropolitanas - definidas pelo IBGE - e cidades com mais de 163 mil habitantes, para beneficiar três milhões de estudantes.
Para o desenvolvimento de cada atividade, o governo federal repassa recursos para ressarcimento de monitores, materiais de consumo e de apoio segundo as atividades. As escolas beneficiárias também recebem conjuntos de instrumentos musicais e rádio escolar, dentre outros; e referência de valores para equipamentos e materiais que podem ser adquiridos pela própria escola com os recursos repassados.
portal do MEC
A iniciativa é coordenada pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD/MEC), em parceria com a Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) e com as Secretarias Estaduais e Municipais de Educação. Sua operacionalização é feita por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
O programa visa fomentar atividades para melhorar o ambiente escolar, tendo como base estudos desenvolvidos pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), utilizando os resultados da Prova Brasil de 2005. Nesses estudos destacou-se o uso do “Índice de Efeito Escola – IEE”, indicador do impacto que a escola pode ter na vida e no aprendizado do estudante, cruzando-se informações socioeconômicas do município no qual a escola está localizada.
Por esse motivo a área de atuação do programa foi demarcada inicialmente para atender, em caráter prioritário, as escolas que apresentam baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), situadas em capitais e regiões metropolitanas.
As atividades tiveram início em 2008, com a participação de 1.380 escolas, em 55 municípios, nos 27 estados para beneficiar 386 mil estudantes. Em 2009, houve a ampliação para 5 mil escolas, 126 municípios, de todos os estados e no Distrito Federal com o atendimento previsto a 1,5 milhão de estudantes, inscritos pelas redes de ensino, por meio de formulário eletrônico de captação de dados gerados pelo Sistema Integrado de Planejamento, Orçamento e Finanças do Ministério da Educação (SIMEC). Em 2010, a meta é atender a 10 mil escolas nas capitais, regiões metropolitanas - definidas pelo IBGE - e cidades com mais de 163 mil habitantes, para beneficiar três milhões de estudantes.
Para o desenvolvimento de cada atividade, o governo federal repassa recursos para ressarcimento de monitores, materiais de consumo e de apoio segundo as atividades. As escolas beneficiárias também recebem conjuntos de instrumentos musicais e rádio escolar, dentre outros; e referência de valores para equipamentos e materiais que podem ser adquiridos pela própria escola com os recursos repassados.
portal do MEC
sábado, 2 de junho de 2012
CISTERNAS VÃO GARANTIR ÁGUA E ALIMENTOS PARA AGRICULTORES SERTANEJOS
Em um período de grande estiagem no Estado, mais de três mil famílias dos Sertões do Pajeú, Moxotó e São Francisco vão ter água armazenada através de cisternas calçadão, barreiros lonados, tanques de pedra e terreiro de secagem.
Além de melhorar a estrutura hídrica no meio rural, vai ampliar também a capacidade produtiva dos agricultores e agricultoras. Prova maior que o homem e a mulher do campo podem conviver no Semiárido.
Tudo isso está garantido no projeto Pernambuco Mais Produto. A assinatura do convenio do programa aconteceu com a presença do governador Eduardo Campos, do secretário estadual de Agricultura e Reforma Agrária, Ranilson Ramos, e do vice-presidente da organização não-governamental CECOR (Centro de Educação Comunitária Rural), João Laercio Ferreira, no último dia 30 de maio na cidade de Pesqueira
Por Nill Júnior
Em um período de grande estiagem no Estado, mais de três mil famílias dos Sertões do Pajeú, Moxotó e São Francisco vão ter água armazenada através de cisternas calçadão, barreiros lonados, tanques de pedra e terreiro de secagem.
Além de melhorar a estrutura hídrica no meio rural, vai ampliar também a capacidade produtiva dos agricultores e agricultoras. Prova maior que o homem e a mulher do campo podem conviver no Semiárido.
Tudo isso está garantido no projeto Pernambuco Mais Produto. A assinatura do convenio do programa aconteceu com a presença do governador Eduardo Campos, do secretário estadual de Agricultura e Reforma Agrária, Ranilson Ramos, e do vice-presidente da organização não-governamental CECOR (Centro de Educação Comunitária Rural), João Laercio Ferreira, no último dia 30 de maio na cidade de Pesqueira
Por Nill Júnior
Assinar:
Postagens (Atom)